Sob meus olhos
Quando pequeno, observava os pingos da chuva grossa assim que caiam. A poça se agitava toda, fazendo trepidar o fundo de folhas mortas.
E aí, por alguns instantes, campos de força minúsculos surgiam sob meus olhos. Mas sua pressão era tão grande que eles explodiam quase que automaticamente. Em seu lugar nasciam e morriam incontáveis gerações de muralhas efêmeras e anônimas cuja infame missão era proteger o nada de coisa alguma.
E só quem percebia isso era um menino.
E aí, por alguns instantes, campos de força minúsculos surgiam sob meus olhos. Mas sua pressão era tão grande que eles explodiam quase que automaticamente. Em seu lugar nasciam e morriam incontáveis gerações de muralhas efêmeras e anônimas cuja infame missão era proteger o nada de coisa alguma.
E só quem percebia isso era um menino.
Labels: Prosa
1 Comments:
conheço esses olhinhos atentos.
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